8 de março de 2010

santificações



(Paz em Cristo)

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. João 14.27



Continuando a conhecer alguns aspectos práticos da santificação, agora, este texto, será tratado o terceiro fruto do Espírito Santo (encontrado em Gl 5.22-23), a Paz. Qual o conceito de paz vivida pelo mundo? Como pregam a paz? Qual a forma que ela se apresenta? Como vivenciam a Paz? Será que é possível ter a paz se não for em Cristo?

Percebo que o mundo tem um conceito de paz totalmente invertido ao que a Bíblia ensina. De que adianta as pessoas se vestirem de branco e botarem no rosto um sorriso amarelo e diz que estão manifestando à favor da paz. A paz não é um estado de espírito, de que adianta externar algo que não vive e conhece se por dentro há uma grande e interminável guerra.

A paz não é o que se encontra no mundo. Pergunto: Que paz é essa que se arma para guerra? Onde está o fim da destruição? A ansiedade quer vencer o desespero do coração. O egoísmo e a maldade desejam camuflar o real sentimento que habita nos corações. A passeata é bonita e mobiliza, porém é hipócrita, pois os corações estão cheios de ódio e falta de perdão. O nome da paz foi declarado na cruz. O nome da paz é Jesus. Ouço a voz que diz: “Minha paz vos dou”. Ouvindo esta voz tudo vai mudar...

Somente Jesus Cristo é capaz de dar Paz ao coração. E o cristão tem a oportunidade de mostrar ao mundo esta Paz. Ontem à noite fui atender uma pessoa, ela estava com dúvidas a respeito das coisas que acontecem no mundo, sobre as atrocidades que o ser humano é capaz de cometer. A grande questão dela era: Porque Deus permite essas coisas? Porque eu não sinto paz? Porque eu vivo com medo e insegura?

Amados, quando Deus nos dá oportunidades como esta, devemos aproveitá-las e com Amor e Alegria falar da Paz que habita em nossos corações. Falar da verdade que conhecemos. Falar do incrível amor e da mudança que houve em nossas vidas por causa desta Paz, vinda do Mestre Jesus. A fonte da Paz. O príncipe da PAZ. No final da conversa ela me disse: “Obrigado, não vou mais ter medo, agora eu sei de onde vem a Paz verdadeira e como eu posso tê-la”. Aleluia! Que ela tenha entendido a mensagem.
Também o cristão deve viver em paz e não apenas tê-la interiormente. O cristão deve levar a paz onde há guerra. O cristão deve contribuir para com a harmonia com as pessoas que os cercam, mesmo tendo diferenças e tendo temperamentos diferentes. Ele não deve olhar para as circunstâncias, ele deve deixar que a PAZ de Deus transborde o coração de tal maneira que o que está em guerra perceba a diferença do cristão, seja pela palavra branda, um olhar de amor, quem sabe um abraço sincero, ou até mesmo um pedido de perdão, quem sabe andando a segunda milha, oferecendo a outra face, amando incondicionalmente. Bom, eu sei que fácil não é, mas sei que assim devo agir para honra e glória do meu mestre. JESUS.

Anunciemos a Paz, anunciemos JESUS. E principalmente que todos nós vivamos a Paz de Deus, se não... o mundo continuará buscando paz noutros lugares e noutras coisas que jamais terão. Este é o nosso desafio!

No amor de Cristo,

Paulo Berberth



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Eu gosto muito desta música, depois ouça ela.
O nome da paz – Banda Resgate


(A Alegria – Marca do Cristão)


“Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado de amigos, porque tudo quanto ouvi do meu Pai vos tenho dado a conhecer” João 15.15


Jesus não fez esta afirmação para qualquer um, mas aos seus discípulos. Homens que estavam andando com Ele por mais de três anos. Homens que haviam deixado tudo para segui-lo. Homens que haviam se dedicado a obedecê-lo e a servi-lo. 

Conosco não é diferente, pois ao dedicarmos as nossas vidas a Cristo entregamos cada aspecto ao seu controle e senhorio. Descobrimos que nossa relação tem uma diferença muito grande daquela que se esperava entre senhor e servo. A nossa relação já começou diferente, pois fomos comprados por alto preço e ainda quando não merecíamos.

Se Cristo agora é o Senhor e nós somos servos, então Ele dá as ordens e nós devemos obedecer. Isso não mudou e não mudará – embora algumas teologias por aí, querem decretar e declarar o que Jesus deve ou não fazer. Quando um servo qualquer realiza uma tarefa, ele o faz porque é obrigado pela sua condição de escravo. Nós, porém, quando recebemos de Cristo uma ordem, devemos cumprir com ALEGRIA, porque nos dedicamos a servi-lo por amor. Não somos servos apenas, somos amigos e isso deve ser motivo de Alegria para todo cristão. 


Cumprir a vontade do meu mestre me dá acesso ao Seu coração, pois Ele deseja ser meu amigo. Isso é demais! Eu não merecia nada, a não ser a condenação pelos meus pecados, e Ele me resgatou das trevas, trouxe-me para a Sua maravilhosa Luz, livrou-me da opressão de satanás, libertou-me do poder do pecado e encheu-me com Seu Espírito Santo e deu-me a ALEGRIA verdadeira e genuína que trouxe sentido para o meu viver. Mesmo sendo infiel e muitas vezes pecando, mesmo assim, Ele ainda deseja ser meu amigo.

Uma das coisas mais tristes é ver um cristão sem Alegria, lembro-me de uma situação em que um incrédulo veio conversar comigo e disse que estava aconselhando um cristão, porque vivia cabisbaixo e triste pelos cantos. Palavras de um incrédulo: “Eu, ser cristão como fulano? Nem pensar! Vejo que o cristão tem motivos de sobra para Sorrir e se alegrar, é só olhar nos olhos de um e veremos que tem Alegria”. Aquilo muito me chamou a atenção, um não crente ensinando um crente que ele tem motivos de sobra para sorrir e se alegrar.

Amados, fomos chamados para resplandecer a ALEGRIA do Senhor às pessoas que nos cercam. Somos amigos do mestre, e não do “Tião da esquina”. Somos Embaixadores do Rei, Sirvamos a Ele, portanto, com alegria e amor. Que possamos refletir em todo tempo a Alegria da salvação em nossas vidas. E se nos abatermos, que possamos nos lembrar de textos como esses abaixo:

“Alegrai-vos no Senhor, outra vez digo: Alegrai-vos!” (Filipenses 4.4)



“O Choro pode durar uma noite toda, mas a Alegria vem do Senhor (Salmo 30.5b)


"Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna". Hebreus 4.16

Oração:
"Que este fruto do Espírito Santo, a ALEGRIA, seja evidente em nossas vidas em Nome de Jesus Cristo. Amém!"

(O amor de Deus)

“Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1João 4.19)



Deus nos amou e não nos salvou porque não tinha mais nada de útil para fazer, mas porque, além de ser para a Glória de Si mesmo, Ele tem um propósito específico para cada um de nós. No entanto, nosso caráter deve ser transformado e moldado para que este propósito possa se cumprir em nossas vidas e assim realizar plenamente toda expressão do amor de Deus por nós e também para refletirmos este amor ao mundo.

Ao estudar a Bíblia, podemos perceber um comportamento recorrente: todos os que foram tocados por Deus no AT, ou por Cristo no NT, tiveram a mesma atitude de oferecer as suas vidas e se colocar em atitude de submissão a Deus. No caso de Cristo, todos queriam segui-lo e ir onde ele fosse para servi-lo. (Veja o exemplo do endemoninhado gadareno em Marcos 5.1-20). Essa atitude vinha da compreensão que o povo tinha a respeito de Deus: que Deus é Santo. O povo sabia que quando Deus se manifestava o que era impuro seria exterminado e o pecador era morto. Mas quando aquele que era tocado por Deus permanecia vivo, sabiam que Deus tinha um propósito para ele. (Veja o exemplo de Isaías – Is 6.1-13).

Quando Deus toca as nossas vidas e se revela a nós através de Cristo, oferece-nos a salvação através da fé em Jesus, mas as coisas não terminam aí. O apóstolo Paulo nos diz que antes éramos escravos do pecado e que Jesus “nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (1 Colossenses 1.13). Deixamos de pertencer à ditadura do pecado e à tirania de satanás. Tornamo-nos cidadãos do Reino de Deus, onde a lei é a da liberdade e motivação para realizar a vontade do soberano deste novo reino não é a opressão e o medo, mas o amor.

Agora conhecemos o Amor, porque Deus nos mostrou quem é o Amor e nos deu exemplos de como refletir este Amor e isso faz parte do processo de santificação do cristão. Nossa santificação não é uma obrigação ou um peso. Ela é a resposta de um coração agradecido pela liberdade. É uma resposta de amor ao amor daquele que nos amou primeiro: Deus.

Oração:
“Pai, obrigado pelo sacrifício de Teu Filho que me libertou da escravidão do pecado e me deu a liberdade do Teu amor. Senhor ensina-me a amar, sou como um vaso e Tu és o oleiro, quebra minha vida, transforma e usa oh Pai. Em nome de Jesus. Amém”.

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